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Iniciei meus estudos em 1992, quando em palestra me foi apresentado o Laser de Rubi. A segunda oportunidade surgiu na visita em uma Clínica quando pude observar o uso do Laser de Neodímio, em 1999. Ambos laseres em alta intensidade. No ano de 2000, já como docente na especialização de periodontia no Rio de Janeiro, ingressei na primeira turma de mestrado na FOUSP/IPEN. Na época me qualifiquei com estudos in vitro em protótipos, incluindo em anexo a necessidade de trabalhar visualizando o poder da interação da luz com cromóforos. Infelizmente após dois anos de experimentos não pude defender a tese, pois meu filho possui uma doença rara que somente este ano recebi laudo conclusivo. Neste momento me foi solicitado uma troca de tipo de amostra bacteriana, que não seria possível tendo em vista a necessidade de estar no Rio de Janeiro.
Em 2002 tive a ideia de continuar minha linha de pesquisa por minha conta, ou seja, montar uma empresa e protocolar um processo inovador para atender nossa realidade na saúde.
Através da análise de conhecimentos adquiridos com a filosofia de medicina periodontal já incorporada na minha clínica, escolhi trabalhar com o Laser que mais se identificaria com as minhas necessidades e que certamente iria aumentar a qualidade do meu trabalho.
Quando falamos em alterações sistêmicas, falamos na necessidade de organizarmos metabolicamente cada foco que poderia interferir na doença principal. Precisava reduzir o uso de antibióticos, acelerar o processo de descontaminação local, acelerar a reparação local, e, em muitos casos, reduzir a permanência destes pacientes de risco em visitas constantes com movimentação bacteriana em cavidade oral.
O Laser de escolha para esta descontaminação local seria o Laser de Er:yag, que atua em alta intensidade, contando além da capacidade de atuação em bactérias na atuação quanto à polarização das novas fibras formadas pelos fibroblastos locais.
Outros aspectos foram observados:
A utilização de cromóforo natural (apesar de a tecnologia ser de alto custo, ajustando o protocolo operacional os gastos na gestão empresarial da tecnologia reduzem).
A tecnologia já se apresentando com controle da ANVISA, além da análise de pesquisas serem superiores a cinco anos.
Após análise de cinco anos, foi observado que com a alteração do processo protocolar foi possível viabilizar o uso do processo em produção com inclusão social.
Resumindo: Foi observado um ajuste da tecnologia para benefícios reais a favor da população, incluindo redução do custo direto na operação em si, assim como indiretos pela interação do tratamento com o sistema global do paciente.
Já o uso da laserterapia em baixa intensidade vem sendo usada em vários protocolos com grande eficácia. Inclui: O uso em parestesias, no auxílio ao tratamento reabilitador; A capacidade anti-inflamatória além de sua ação na alteração de fibras inerente a polarização da luz. Incluímos o protocolo com lesões herpéticas que me parece de grande utilidade.
Na corelação laserterapia fotodinâmica, quando usamos o laser em baixa intensidade acoplado com cromóforo, e laserterapia em alta intensidade com laser de érbio, são indiscutíveis que o cromóforo do laser de érbio, que seria o componente que ressona (interage) com a luz no espectro do érbio, o mesmo se torna superior quando analisamos o poder de infiltração da luz, variando o tempo, rompendo o complexo bacteriano estipulado em modelo (Bactérias agregadas com variáveis de virulência).
A forma de organização que as bactérias se agrupam não me garante que os cromóforos aplicados consigam atuar internamente. Lembre-se: O Projeto Periodontia & Laser visa trabalhar aumento de qualidade de serviço e não realizar pesquisas no consultório. Nasceu com bases científicas acopladas ao movimento de gestão em saúde.
A atuação da luz laser érbio, a ressonância com a molécula de água (capacidade desta luz de interagir com a molécula de água) explodindo tanto o complexo bacteriano quanto a célula bacteriana e agir concomitantemente nas células da parede do sulco, sem danos térmicos, resultam em mecanismos diversos fisiológicos que explicam os resultados alcançados nas estatísticas apresentadas no protocolo desenvolvido. Sendo eles:
- Controle da doença periodontal de forma mais rápida e eficiente;
- Espaçamento das consultas de controle (manutenção), pois o tecido se torna de melhor qualidade.
Podemos correlacionar o controle da doença levando em consideração:
- A ação de ablação do sistema bacteriano e da célula bacteriana propriamente dita;
- Facilidade do organismo em fagocitar os elementos evitando migração de neutrófilos em exagero gerando equilíbrio biodinâmico local;
- A ação de ablação em proporção micrométrica evitando lesões aos tecidos adjacentes e induzindo liberação de substâncias para reparação local, o que nos leva a uma aceleração do processo cicatricial pelas condições biodinâmicas citadas, acopladas ao sistema de organização gerado pela polarização de novas fibras induzidas pela luz nos fibroblastos locais.
Acredito que hoje possamos falar em introduzir o protocolo no dia a dia. A combinação de tecnologia com a nova visão empresarial de odontologia no mercado cabe à proposta.
Este é o momento em que o dentista convencional passa a coexistir dentro do sistema de saúde, podendo ser inserido como peça integrante na condução do sistema de saúde.
A proposta visa aumentar a produção, qualidade dos serviços prestados, recuperação das alterações sistêmicas em tempo reduzido, chagando a reduzir gastos em UTIS e CTIS.
Em adendo: O uso da luz laser no momento visa reduzir o uso desorganizado de antibióticos, auxiliando ao organismo humano na recuperação biodinâmica, além de local, sistêmica. Isto quer dizer que os antibióticos continuarão em uso, quando necessários, elevando o tempo dos mesmos no mercado.
O laser na periodontia atual tem como proposta empresarial aglomerar nos processos de recuperação financeira na gestão em saúde trazendo benefícios reais para o paciente e para o sistema de saúde.
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